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Oralidade nas Línguas Estrangeiras - Ferramentas para trabalhar com grandes grupos turma Turma T2- 24/25

Apresentação

Falar é uma habilidade natural e socialmente o Homem aprende formas de usar a língua nas situações comunicativas concretas. A escola pretende preparar o aluno para exercer o seu papel de cidadão ativo na sociedade. Logo, é importante que o aluno se saiba expressar com confiança, fluência e correção linguística nas diferentes situações comunicativas. Assim, é pertinente desenvolver substancialmente a comunicação oral na sala de aula. O domínio de capacidades de comunicação oral pressupõe que se realize trabalho em três grandes áreas: a compreensão, a interação e a expressão. A aula de língua deve ser mais participativa e menos expositiva da parte do professor. A aula tradicional, em que o professor expunha conhecimentos, coloca o aluno num papel passivo. Poderá haver momentos de exposição de conhecimentos, mas eles têm de ser alternados com outras metodologias, centradas no aluno. A aquisição de uma língua depende do papel ativo do aluno, a fim de ser usada como instrumento de comunicação. Duas importantes destrezas, que são a mediação (usar a língua para que outros interlocutores possam receber a mensagem) e a interação (emitir e receber informação). Quando o aluno compreende determinado processo de obter informação, ele poderá percorrer esse caminho quando precisar. Pelo contrário, se memoriza um vocábulo ou uma informação poderá esquecer-se. Contudo, o número de alunos por turma apresenta um desafio para o professor que quer trabalhar a oralidade, em nível de monitorização e de gestão. Assim, não é incomum que muitos professores optam por o modelo de Apresentação- Prática- Produção, onde o professor mantém sempre o controle da comunicação.

Destinatários

Professores de grupos de recrutamento 320,330,350

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de grupos de recrutamento 320,330,350. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores de grupos de recrutamento 320,330,350.

Objetivos

A aprendizagem de línguas estrangeiras é um processo que requer que os professores considerem a demonstração de diferentes papéis na sala de aula. Nas aulas de língua estrangeira, espera-se que os professores ensinem eficazmente, para orientar os alunos e para manter a ordem na sala de aula, e devem ser encorajados a utilizar a sua energia, o seu conhecimento e a sua motivação. Assim, os professores devem desempenhar vários papéis de acordo com as competências e necessidades dos alunos. Durante as atividades de oralidade, o professor da L2 atua como: · Observador · Fornecedor de feedback · Organizador · Avaliador · Motivador · Prompter · Participante · Monitor O principal objetivo deste curso é mostrar aos professores como podem diversificar e adaptar o seu papel com um dos focos sendo a competência comunicativa na maioria das suas aulas. Também, como gerir de forma eficaz o espaço da sala e os grupos de alunos e conseguir empenhar os papeis acima mencionados. Por fim, demonstrar como pode transformar qualquer exercício numa atividade oral.

Conteúdos

. Sessão 1 - Identificar desafios da prática de oralidade na sala de aula (turmas grandes) - Formas de ajudar/encorajar os alunos a definir objetivos para melhorar as Competências de Falar - Técnicas para maximizar o uso da L2 na sala de aula - Como insistir no uso da L2 tanto da parte do docente como do aluno: demonstração de uma aula em grego, seguida por reflexão da parte dos docentes (identificar técnicas utilizadas sem usar a língua materna). . Sessão 2 - Formas de ensinar competências de audição e comunicação para equipar os alunos a fim de melhoras as suas capacidades na L2 também de forma autónoma. A Modelação Interativa dá aos estudantes uma imagem clara destas competências e uma oportunidade imediata de as praticar e receber feedback. - Como praticar a capacidade de ouvir e de interagir. Demonstrar aos professores atividades e jogos que reforçam a capacidade dos alunos de audição ativa, enquanto se divertem. Fornecer apoio contínuo através da exibição de gráficos de âncora que listam as expectativas, tais como: vozes desligadas, olhos no orador, atenção focada no orador. - Proporcionar múltiplas oportunidades de praticar. . Sessão 3 Trabalho individual . Sessão 4 - Criar planos de aula com foco principal a oralidade. Como adaptar as atividades do manual. - Desenvolver um plano de apoio à prática do discurso principal dos estudantes e capacidade de escuta - Apoiar os alunos com ferramentas essenciais para uma comunicação independente. - Técnicas para gerir grupos de trabalho e monitorizar a oralidade. - Dar feedback /feedforward positivo, explícito e inclusivo na língua alvo: fazer com que os estudantes reflitam sobre o seu progresso em termos de competências de audição e fala. - Monitorizar a oralidade usando meios digitais. - Formas de avaliar a oralidade . Sessão 5 Trabalho individual . Sessão 6 - Criar momentos de oralidade nas aulas sem ter de investir tempo na preparação de matérias adicionais (ou seja, fora do manual), como: Discussões, Role-play, Simulações, Information Gap, Brainstorming, Narração de histórias, Entrevistas, Conclusão da história, Relatar, Cartas de jogo, Narração a partir de imagens, Descrição de imagens, Encontrar a diferença, Pronunciation drills etc. - Como incorporar as outras destrezas com objetivo final a oralidade - Aprendizagem interativa que variam as formas de praticar as competências, tais como Inside-Outside Circles, Four Corners, Maître d', Swap Meet, Partner Chat, Table Talk, FlipGrid, Edpuzzle, etc. . Sessão 7 Trabalho individual . Sessão 8 Apresentação dos trabalhos dos formandos

Metodologias

. Sessões teóricas / ou teórico práticas 1.Identificação do desafio: análise da causa raiz e identificação de pessoas. Análise da Causa Raiz: definir o desafio- avaliar o seu estado atual- apresentar ideias sobre a forma de o resolver e potenciais ações de seguimento. Identificação de Pessoas: docentes e alunos: -Análise do perfil do aluno/professor com todos os participantes da ação; desafios. . Sessões práticas 2. Ideação O objetivo é apresentar/criar/selecionar ideias: originalidade/simplicidade/eficácia das ideias; facilidade de implementação; incentivar os participantes a idealizar, descrever, avaliar e discutir as ideias selecionadas. Em suma: seleção, desenvolvimento e apresentação das ideias/estratégias/ferramentas. a. Seleção de ideias b. Desenvolvimento de Ideias 3. Aplicação prática: criação, produção (em sessão assíncrona - Moodle : propostas de trabalho ) 4. Avaliação da ação / Curso (apresentar o trabalho)

Avaliação

- Instrumentos de avaliação dos formandos e respetiva ponderação: - Participação das atividades práticas (30%); - Trabalho dos formandos na Aplicação prática: criação, produção (30%) - Relatório final de reflexão crítica (40%) - De acordo com o Art 46º do ECD em vigor e as orientações das Cartas Circular CCPFC-3/2007 e CCPFC-1/2008, os formandos serão avaliados com a menção qualitativa de: - 1 a 4,9 valores - Insuficiente - 5 a 6,4 valores - Regular - 6,5 a 7,9 valores - Bom - 8 a 8,9 valores - Muito Bom - 9 a 10 valores - Excelente

Bibliografia

1. S.A.Gómez, R. (2004). La comprensión oral In Lobato, J. (dir.). Enseñar español como segunda lengua (L2) / lengua extranjera (LE). 1ªed., Madrid: SGEL.2. Fernández López, S. (2003). Propuesta curricular y marco común europeo de referencia: Desarrollo por tareas. 1ª ed., Madrid: Edinumen.3. Harmer, J. (2010). How to Teach English (6th ed.). Harlow, Essex, England: Pearson Longman 4.Kim McDonough, Alison Mackey. (2013). Second Language Interaction in Diverse Educational Contexts. Amsterdam, The Netherlands: John Publishing Company. 5. Leu, E. (2005). The role of teachers, schools and Communities in Quality of Education: A review of the Literature. Washington, DC: Global Education Center.

Observações

Modalidade de Pagamento: Associado/a: 40€ Não Associado/a: 90€ Transferência bancária para o IBAN PT50003503550003809353096  Submeta o comprovativo de pagamento na sua área pessoal ATENÇÃO: As inscrições só ficam validadas/confirmadas após o respetivo pagamento e a submissão do comprovativo Pedido de mais Informações para   T. 218 246 020 ou  cfamm@assp.pt  NOTA: Os/as associados/as deverão ter as quotas regularizadas Após a conclusão da ação, o certificado ficará disponível. na sua área pessoal Caso pretenda envio por via postal, o custo é de €5,00

Formador

Niki Paterianaki

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 06-01-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
2 08-01-2025 (Quarta-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
3 13-01-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
4 15-01-2025 (Quarta-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online assíncrona
5 20-01-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
6 22-01-2025 (Quarta-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online assíncrona
7 27-01-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
8 29-01-2025 (Quarta-feira) 18:00 - 22:00 4:00 Online síncrona
Início: 06-01-2025
Fim: 29-01-2025
Acreditação: CCPFC/ACC-120762/23
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 25 h
Local: Online-Zoom