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ACD 22: DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA DE PROFESSORES ÀS TURMAS ORGANIZADAS COMO COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM turma ACD 22-24/25

Apresentação

A presente ação justifica-se, de uma forma geral, pelo facto dos professores, atualmente, se confrontarem com inúmeros problemas e desafios que, mais do que nunca, exigem uma nova forma de organização entre si, nas escolas, privilegiando-se os princípios de comunidade ao invés do individualismo docente ou colegialidade forçada (1). Assim, perante interesses/necessidades comuns que os unam, faz todo o sentido que os professores se organizem em comunidades de prática (2), comprometendo-se mutuamente e cooperando entre si. Decorrendo disso e partindo do princípio universal através do qual se pretende uma educação escolar de qualidade para todos os alunos, em conformidade com práticas pedagógicas inclusivas, igualitárias e dialógicas, valoriza-se a importância de cada turma se organizar com o seu professor como uma comunidade de aprendizagem, organizada cooperativamente (3). Nestas comunidades, com o propósito comum e ético de todos cuidarem das aprendizagens de cada um, para além de se respeitarem as diferenças naturais das crianças e diminuir-se as desigualdades, desenvolve-se acima de tudo um compromisso mútuo com a aprendizagem. (1) Thurler, M. (2001). Inovar no interior da escola. Artmed (2) Wenger, E. (1998). Communities of practice: learning, meaning and identity. Cambridge University Press. (3) Niza, S. (2017). A diferenciação pedagógica: alguns equívocos. Escola Moderna, 6(5), 7-9

Destinatários

Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Despacho n.º 5741/2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação de formação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014. 

Objetivos

1. Diagnosticar as necessidades e os interesses formativos dos professores; 2. Compreender os pressupostos e a estrutura das comunidades de prática; 3. Compreender os princípios pedagógicos e as atividades-chave das turmas organizadas como comunidades de aprendizagem; 4. Compreender o papel do professor e as competências a desenvolver nos alunos, em turmas organizadas como comunidades de aprendizagem.

Conteúdos

1. Necessidades e interesses formativos dos professores; 2. As comunidades de práticas: pressupostos e estrutura; 3. Princípios pedagógicos e atividades-chave das turmas organizadas como comunidades de aprendizagem; 4. O papel do professor em turmas organizadas como comunidades de aprendizagem; 5. As competências desenvolvidas nos alunos em turmas organizadas como comunidades de aprendizagem

Metodologias

1. Apresentação e partilha de expetativas/necessidades/interesses formativos; 2. Partilha e discussão das representações sobre comunidades de prática e comunidades de aprendizagem; 3. Apresentação dos pressupostos e estrutura de uma comunidade de prática; 4. Apresentação dos princípios pedagógicos e atividades-chave de turmas organizadas como comunidades de aprendizagem; 5. Debate final e esclarecimento de dúvidas.

Modelo

Questionário de avaliação aplicado aos participantes.

Observações

BIBLIOGRAFIA : DuFour, R. (2004). What is a “Professional Learning Community”? Educational Leadership, 61, 6-11; Ferreira, F. I., & Flores, M. A. (2012). Repensar o sentido de comunidade de aprendizagem: contributos para uma concepção democrática. In M. A. Flores & F. I. Ferreira (Orgs.), Currículo e comunidades de aprendizagem: desafios e perspetivas (pp. 201-248). De Facto Editores; Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge University Press; Mestre, L. (2020). A diferenciação pedagógica na sala de aula. Escola Moderna, 8(6), 113-117; Mestre, L. (2023). O professor investigador em comunidades de prática. Gráfica Manuel Barbosa & Filhos.; Mestre, L. (2023). O professor investigador em comunidades de prática. Gráfica Manuel Barbosa & Filhos; Mestre, L. (2024). O trabalho de aprendizagem curricular por projetos cooperativos no 1º Ciclo. Escola Moderna, 12(6),78-85; Rogoff, B., Matusof, E., & White, C. (2000);Modelos de ensino e aprendizagem: a participação em uma comunidade de aprendizes. In D. R. Olson & N. Torrance (Orgs), Educação e desenvolvimento humano (pp. 322-344). Artmed; Serralha, F. (2015). Comunidades de aprendizagem. Escola Moderna, 6(3), 10-12; Tinoca, L. (2023). Comunidades de aprendizagem na escola: uma abordagem colaborativa. NOESIS: Notícias daEducação.77. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/boletim _dge_n77_apoio_as_escolas_marco2023.html; Watkins, C. (2005). Classrooms as learning communities: what s in it for schools? Routledge Falmer; Wenger, E. (1998). Communities of practice: learning, meaning and identity. Cambridge University Press. Wenger, E., Mcdermott, R., & Snyder, W. (2002). Cultivating communities of pratice: a guide to managing knowledge.

FORMADOR: Luís Filipe Batista Mestre

Formador

Luís Filipe Batista Mestre

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 12-05-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
2 19-05-2025 (Segunda-feira) 18:00 - 21:00 3:00 Online síncrona
Preço sócio: 12.50€
Preço não sócio: 25.00€
Início: 12-05-2025
Fim: 19-05-2025
Acreditação: ACD22-24/25
Modalidade: ACD
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 6 h
Local: zoom online

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