Atividade experimental, laboratorial ou prática? Criação e partilha de protocolos para Físico-Química. turma T1-25/26
Apresentação
As designações atividade experimental, atividade laboratorial e atividade prática são frequentemente usadas como sinónimas em contexto escolar, mas há diferenças entre elas que é essencial que o professor domine: a atividade experimental baseia-se na realização de experiências em que são controladas variáveis, com o objetivo de comprovar ou refutar hipóteses; a atividade laboratorial é realizada em ambiente de laboratório, com o objetivo de reproduzir procedimentos, dominar técnicas e instrumentos laboratoriais; a atividade prática é qualquer aplicação direta do que foi aprendido na teoria, com o objetivo de desenvolver o raciocínio aplicado e competências técnicas e de manipulação. Nesta formação pretende-se dotar os professores de conhecimentos para diferenciarem estes três tipos de atividades e prepararem diferentes tipos de atividades de acordo com os objetivos que pretendem atingir com os seus alunos.
Destinatários
Professores do Grupo 510
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 510. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do Grupo 510.
Objetivos
1. Distinguir e identificar atividade experimental, atividade laboratorial e atividade prática; 2. Saber estabelecer objetivos e critérios de avaliação adequados a cada tipo de atividade; 3. Propor atividades experimentais alinhadas com os objetivos, produzir protocolos para estas serem executadas e estabelecer os respetivos critérios de avaliação, no âmbito da disciplina de Físico-Química; 4. Propor atividades laboratoriais alinhadas com os objetivos, produzir protocolos para estas serem executadas e estabelecer os respetivos critérios de avaliação, no âmbito da disciplina de Físico-Química; 5. Propor atividades práticas alinhadas com os objetivos, produzir protocolos para estas serem executadas e estabelecer os respetivos critérios de avaliação, no âmbito da disciplina de Físico-Química; 6. Promover o trabalho colaborativo e a partilha entre professores de Físico-Química.
Conteúdos
1. Apresentação; Plataforma; Conteúdos do curso; Critérios de avaliação; Expetativas e necessidades; Grupos de trabalho. (3h) 2. Introdução das definições de atividade experimental, atividade laboratorial e atividade prática. (2h) 3. Apresentação da atividade experimental como uma atividade que não ocorre necessariamente em laboratório, mas que se baseia necessariamente na realização de experiências em que são controladas variáveis e recolhidos/analisados dados, de modo a testar hipóteses. (2h) 4. Apresentação da atividade laboratorial como uma atividade que implica o uso de equipamentos, instrumentos e técnicas laboratoriais, com o objetivo de reproduzir procedimentos científicos de forma controlada. (2h) 5. Apresentação da atividade prática como qualquer atividade, não restrita à ciência, fora do campo teórico, mas na qual se aplicam conhecimentos adquiridos na teoria. (2h) 6. Como estabelecer objetivos e critérios de avaliação adequados aos diferentes tipos de atividades. (2h) 7. Análise crítica de protocolos de atividades habitualmente propostas na disciplina de Físico-Química. (4h) 8. Criação de novas propostas de atividades e respetivos protocolos, no contexto das aprendizagens da formação, para a disciplina de Físico-Química. (4h) 9. Apresentação e partilha dos materiais. Reflexão sobre os mesmos. (3h) 10.Avaliação. (1h)
Metodologias
A ação formativa será concretizada através de um conjunto diversificado de sessões com naturezas distintas teóricas, teórico-práticas e práticas complementadas por momentos de reflexão orientada. Nas sessões de caráter teórico serão apresentados e discutidos os fundamentos científicos e as orientações pedagógicas que sustentam a temática em estudo, assegurando uma base sólida de conhecimento. Nas sessões teórico-práticas procurar-se-á articular esses fundamentos científicos com situações concretas, a partir da exploração de recursos e análise crítica dos mesmos. As sessões práticas terão como foco a conceção de protocolos de atividades, permitindo que os formandos consolidem e apliquem os conhecimentos adquiridos, resultando daí a partilha estruturada de materiais e práticas entre pares e o aperfeiçoamento contínuo das propostas pedagógicas.
Avaliação
Trabalho síncrono 40% Participação nas sessões e na plataforma Moodle, Pontualidade; Pertinência/clareza das intervenções; Iniciativa/empenho; Cooperação/Partilha com os pares. Realização de Tarefas Realização de todos os questionários e produção de materiais, cumprindo o prazo. Trabalho Autónomo/Assíncrono 60% valores Questionários - Correção Formal ;Material Criado - Conteúdo (rigor e apresentação) ; Criatividade ;Pertinência/aplicação . - De acordo com o Art 46º do ECD em vigor e as orientações das Cartas Circular CCPFC-3/2007 e CCPFC- 1/2008, os formandos serão avaliados com a menção qualitativa de: - 1 a 4,9 valores - Insuficiente - 5 a 6,4 valores - Regular - 6,5 a 7,9 valores - Bom - 8 a 8,9 valores - Muito Bom - 9 a 10 valores Excelente
Bibliografia
Leite, L. (2000). O trabalho laboratorial e a avaliação das aprendizagens dos alunos. In Sequeira, M. et al. (org.). Trabalho prático e experimental na educação em ciências. Braga: Universidade do Minho, 91 - 108.Leite, L. (2001). Contributos para uma utilização mais fundamentada do trabalho laboratorial no ensino das ciências. In H. V. Caetano & M. G. Santos (Orgs.), Cadernos Didácticos de Ciências Volume 1 (pp.77-96). Lisboa: Ministério da Educação.Dourado, L. (2001). Trabalho Prático (TP), Trabalho Laboratorial (TL), Trabalho de campo (TC) e Trabalho Experimental (TE) no Ensino das Ciências contributo para uma clarificação de termos. Lisboa. Ministério da Educação Departamento do Ensino Secundário.Valadares, J. (2006). O ensino experimental das Ciências: do conceito à prática: Investigação/ Acção/ Reflexão. Revista proFORMAR online. Edição 13 janeiro 2006.
Formador
Ana Luísa Dionísio Martins Roque
Cronograma
| Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
| 1 | 04-02-2026 (Quarta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 2 | 04-02-2026 (Quarta-feira) | 20:00 - 21:00 | 1:00 | Online assíncrona |
| 3 | 06-02-2026 (Sexta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 4 | 06-02-2026 (Sexta-feira) | 20:00 - 21:00 | 1:00 | Online assíncrona |
| 5 | 11-02-2026 (Quarta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 6 | 11-02-2026 (Quarta-feira) | 20:00 - 21:00 | 1:00 | Online assíncrona |
| 7 | 13-02-2026 (Sexta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 8 | 13-02-2026 (Sexta-feira) | 20:00 - 21:00 | 1:00 | Online assíncrona |
| 9 | 20-02-2026 (Sexta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 10 | 20-02-2026 (Sexta-feira) | 20:00 - 21:00 | 1:00 | Online assíncrona |
| 11 | 25-02-2026 (Quarta-feira) | 18:00 - 20:00 | 2:00 | Online síncrona |
| 12 | 25-02-2026 (Quarta-feira) | 20:00 - 23:00 | 3:00 | Online assíncrona |
| 13 | 27-02-2026 (Sexta-feira) | 18:00 - 22:00 | 4:00 | Online síncrona |