Apresentação

A atualidade coloca enormes desafios à escola. As estratégias de ensino tradicional, centradas na transmissão de conteúdos e na assimilação e reprodução de conhecimentos, encontram-se desajustadas e incompatíveis um perfil de aluno que se deseja autónomo, empreendedor e, sobretudo, capacitado para desenvolver os seus estudos ou atividade profissional em diferentes contextos europeus. Importa assim alterar o paradigma de escola e de ensino. A sala de aula deverá ser cada vez mais um espaço aberto ao mundo, onde alunos e professores se envolvem em dinâmicas ativas de preparação e integração do mundo e no mundo atual. Propomos assim um momento de reflexão sobre estes paradigmas emergentes e a reflexão sobre o papel que a escola enfrenta na preparação dos jovens para os desafios da contemporaneidade, traçando novas propostas pedagógicas, que constituam desafios e apresentem novos caminhos, expondo alunos e professores a ambientes internacionais diversificados, que os capacite para trabalharem em qualquer parte do mundo em paridade com colegas de outras nacionalidades. Pretende-se sensibilizar para o papel do professor como agente promotor e facilitador desta abertura da escola ao mundo, promovendo, nos alunos, uma visão unificada e unificadora da atualidade.

Destinatários

Educadores/as de Infância; Professoras/es dos ensinos básico, secundário e Ensino Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores/as de Infância; Professoras/es dos ensinos básico, secundário e Ensino Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

a) Promover uma dimensão europeia nas Escolas; b) Definir de internacionalização; c) Promover nos docentes a necessidade de Internacionalização da escola; d) Promover nos docentes a necessidade de Internacionalização da sala de aula; e) Desenvolver a consciência europeia de educação; f) Implementar a consciência da Interculturalidade e tolerância; g) Promover o contacto com várias ferramentas da Web2; h) Estimular para o desenvolvimento de projetos de mobilidade do pessoal docente, não docente e discente; i) Combate ao insucesso e melhoria do desempenho dos alunos.

Conteúdos

1-Apresentação dos formandos- 30m 2-Levantamento de expetativas;- 30m 3- Priorização de Áreas de Interesse dos participantes e discussão (Política de Escola; Tarefas de um Coordenador Internacional; Projetos Internacionais; internacionalização do currículo, comunicação internacional, avaliação e controlo de qualidade)-30m 4- Apresentação das experiências de Internacionalização dos formandos;-30m 5- O que significa Internacionalização?- 1h 6- A importância de desenvolver um plano de internacionalização de escola;-2h 7- Objetivos da Internacionalização;-1h 8- Como desenhar um Plano de Internacionalização- 1h 9- Perfil e competências de um Coordenador Internacional;-2h 10- Preparação do esboço de um projeto internacional;1h 11- Exemplos de Programas de mobilidades durante uma semana (Professores e alunos); 30m 12- Gestão e Consciencialização das diferenças culturais entre povos (Cultural Iceberg); 2h 13- Competências chave para o desenvolvimento de um Projeto Internacional; (antes, durante e depois da mobilidade); 2h 14- Exemplos de Cross-Curricular Activity, envolvendo várias disciplinas; 1h 15- Workshop - Vídeos nos Projetos Internacionais; 30m 16- Planificação de um Projeto de Mobilidade de Professores e alunos durante uma semana;4h 18- Planificação de um Projeto para uma semana de acolhimento de Professores e alunos em Portugal; 2h 19- Apresentação dos Projetos e discussão 3h

Metodologias

Serão usadas metodologias que fomentem a pro-atividade dos formandos e que conjugue as exposições com atividades de prática: Expositivo / Demonstrativo / Aplicações Práticas A ação desenvolver-se-á em modalidade de elearning, com 25 horas síncronas à distância, usando a plataforma da escola ou do centro de formação e ferramentas de videoconferência. As atividades físicas serão implementadas individualmente, na área de residência de cada formando, sendo depois aplicadas as várias ferramentas e estratégias digitais ensinadas para visionar, aferir qualidade e quantificar os resultados obtidos por cada um.

Avaliação

- Instrumentos de avaliação dos formandos e respetiva ponderação: - Participação/intervenções (30%) Realização das atividades práticas (30%) - Relatório final de reflexão crítica (40%) - De acordo com o Art 46º do ECD em vigor e as orientações das Cartas Circular CCPFC-3/2007 e CCPFC-1/2008, os formandos serão avaliados com a menção qualitativa de: - 1 a 4,9 valores - Insuficiente - 5 a 6,4 valores - Regular - 6,5 a 7,9 valores - Bom - 8 a 8,9 valores - Muito Bom - 9 a 10 valores - Excelente

Bibliografia

UE (2025) Drilling into Erasmus learning mobility flows between countries 2014-2024RELATÓRIO AN ERASMUS+ (2025) Internacionalização da Educação e Formação: desafios e oportunidades do programa Erasmus+ em PortugalFilipa, ARAÚJO (2025) A inovação pedagógica através do programa Erasmus+Cristina, MOREIRA (2024) O impacto do programa Erasmus+ na inovação do ensino e na prática docenteTeixeira, Henrique Diz e Sebastião (2015), Estratégias de Internacionalização, Publisher Team

Formador

Ana Cristina Amaral Pedra Massano

Emília Cristina Mamede Isaías

Cronograma